Aos 54 anos, o
empresário paulista Amilcare Dallevo vive dias de Luís 16. Ele está erguendo em
Alphaville, nas imediações de São Paulo, seu palácio de Versalhes: com dois
helipontos, 50 vagas na garagem e uma suíte de 1 200 metros quadrados, a casa
de Dallevo será a maior do Brasil. Abrigará o empresário, sua mulher
(a apresentadora Daniela Albuquerque), a filhinha que vem aí e alguns
cachorros. Do lado de fora da mansão, porém, o mundo de Dallevo está em
convulsão: sua emissora de televisão, a RedeTV!, passa por sua maior crise. Os
salários de parte dos funcionários atrasam, as principais estrelas vão-se
embora e ele e seu sócio, Marcelo de Carvalho, estão sendo obrigados a debelar
boatos de que os problemas da empresa não têm solução. Enquanto a mansão sobe,
a casa parece estar caindo. Os últimos 12 meses foram os mais conturbados da
história da RedeTV!, quinta maior emissora do país. Isso, claro, tirando da
conta o histórico de sua antecessora, a extinta Manchete, que quebrou nos anos
90 e cujo espólio foi comprado por Dallevo e Carvalho em 1999. Os dois eram
sócios de uma empresa de tecnologia. Logo fizeram barulho ao equipar a RedeTV!
com máquinas de última geração — a até então moribunda emissora logo voltou a
brilhar, a receita cresceu e, com sucessos como o programa Pânico na TV, tudo
parecia ir bem. Mas, no ano passado, ficou provado que essa calmaria escondia
uma tormenta. Com problemas de caixa, a RedeTV! começou a passar por uma crise
desconfortavelmente pública. Perdeu para a Band os direitos de transmissão da
Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol (prejuízo de 30 milhões de
reais), para a Globo as lutas do
MMA (mais 15 milhões) e, finalmente, sua estrela maior, o Pânico — a debandada
dos comediantes do programa representa um rombo de pelo menos 50 milhões por
ano para a emissora. “Nós não somos emissora de um programa só”, diz Dallevo.
“Com o custo de produção do Pânico, que é 20 vezes superior ao de qualquer
outra atração, conseguimos fazer coisa melhor.” (Exame.com)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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