Além da suspensão na importação de próteses de silicone, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu suspender também a venda de todos os implantes -- inclusive os nacionais -- para médicos de todo o país, informou a assessoria de imprensa do órgão. A venda de próteses que os médicos já tenham em estoque diretamente para pacientes continua permitida, segundo a agência. A suspensão é temporária, até que o Inmetro registre as novas normas de avaliação de qualidade do produto. A medida vale a partir desta quinta-feira (22). A Anvisa determinou que a venda das próteses só poderá ser feita depois que os fabricantes conseguirem o selo de qualidade, que vai avaliar a composição e a resistência do silicone. A previsão da Anvisa é de que a suspensão dure por cerca de duas semanas, até a publicação das normas pelo Inmetro. As próteses serão analisadas em microscópio para detectar se possuem metais pesados, como cádmio, chumbo e mercúrio, danosos à saúde. A agência também decidiu que os médicos terão de informar aos pacientes sobre os riscos de implante dessas próteses de silicone e sobre a vida útil do produto. O Inmetro informou que vai dar detalhes sobre a nova certificação até o final da tarde desta quarta-feira (21). As empresas nacionais fabricantes de próteses de silicone, Silimed e Lifesil, afirmaram ao G1 que não foram informadas sobre a suspensão de comercialização. Segundo elas, seus produtos já possuem certificação da Anvisa e, diferentemente do que acontece com os produtos importados, suas próteses passam por inspeções periódicas nas fábricas. As duas empresas informaram que vão aguardar a publicação no Diário Oficial para se manifestar com mais detalhes. (G1)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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