O empresário Fábio Carvalho
Sabino, de 48 anos, que estava desaparecido desde domingo (5), fez
contato com a família cinco dias depois, na sexta-feira (10). Natural de
Campina Grande, Fábio mora em Ipiaú e administra uma empresa de açaí e
outra de polpa de frutas. Segundo a prima Fabiana Medeiros, que reside
na Paraíba, a família não tinha mais esperanças de encontrá-lo vivo. Aos parentes, Fábio relatou que
teve o carro interceptado na estrada entre Ilhéus e Ipiaú, quando
viajava para visitar uma fábrica. Segundo Fabiana, ele disse ter sido
encapuzado e levado em outro veículo para o cativeiro. Quando perceberam
que haviam sequestrado a pessoa errada, os criminosos teriam dito que
iriam matar Fábio, mas acabaram mudando os planos e o libertando. “Pelo que ele entendeu, o objetivo
original do sequestro da outra pessoa não seria extorquir dinheiro, era
crime encomendado. Mandaram ele cavar a própria cova, mas depois
acharam que não seria certo matar alguém inocente. Minha mãe já estava
em Goiânia dando apoio à irmã dela, mãe de Fábio, pois ninguém
acreditava mais que ele estava vivo devido à falta de contato para pedir
resgate na hipótese dele ter sido sequestrado”, relatou a prima. O empresário teria sido libertado
na quinta-feira (9) e, depois de telefonar para a família, chegou a
Goiânia na noite da sexta-feira (10). (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários