Após o
fracasso das duas últimas tentativas oficiais de negociações entre governo e
grevistas, uma das entidades que representam os policiais
militares da Bahia marcou uma assembleia geral, que deve acontecer na
quinta-feira (9), em Salvador, para decidir sobre a greve. O encontro da
Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) vai decidir se o
grupo, que ainda não aderiu à greve, também deve paralisar as atividades.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e com a Polícia
Militar, não há previsão de abertura de nova rodada de negociações para esta
quarta-feira (8). O coronel Edmilson Tavares, presidente da AOPMBA, diz
que a proposta
do governo, de pagar as gratificações em prestações ao longo
dos próximos anos, não é ideal para a categoria. “Chegamos ao nosso extremo.
Queremos apenas que a GAP [Gratificação por Atividade da Polícia Militar],
prevista desde 2001, fosse paga integralmente em março. A mesa foi suspensa
porque o governo diz que não pode atender. Mas ainda estamos à espera de
resposta”, diz. Segundo ele, o objetivo, caso os policiais decidam por greve, o
intuito é fortalecer a corporação e não provocar "radicalismos".
"Nós queremos que a PM saia forte", afirma. (G1)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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