Os policias civis, militares e bombeiros do Rio de Janeiro decretaram
greve nesta quinta-feira (9), após assembleia que reuniu Cerca de duas mil
pessoas presentes na Cinelândia, no Centro da capital fluminense. Juntas,
as três corporações somam 70 mil homens. "A partir de agora, a segurança é
de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército", disse o cabo da PM
Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone. Ao perguntar quem
estava a favor da paralisação, todos os presentes levantarem as mãos e gritarem
"sim". Após a confirmação da paralisação, Machado deu instruções aos
policiais e bombeiros presentes na Cinelândia: "Todos devem seguir direto
e estar aquartelados em seus respectivos batalhões. Atenção, é importante, quem
está de folga aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aquartela.
Todos juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É
importante." Os policiais militares informaram que ficarão aquartelados e
não atenderão nenhuma ocorrência. Os bombeiros informaram que ficarão
aquartelados em seus batalhões, e que um efetivo de 30% em cada quartel
atenderá os casos de emergência. Já os agentes civis disseram que apenas 30% do
efetivo ficarão à disposição para os casos de emergência, como ocorrências em
flagrante e homicídios. Eles frisaram, no entanto, que não vão deixar "a
população à deriva". Informações do G1.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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