O líder da greve de policiais militares baianos Marco Prisco continua
preso em uma cela comum, isolado dos outros detentos, na Cadeia Pública
em Mata Escura, segundo afirmou o seu advogado Rogério Andrade. Esta é a
mesma situação do ex-cabo Antônio Paulo Angelini, que foi preso junto
com Prisco na última quinta-feira (9) durante a desocupação da
Assembleia Legislativa. Também advogado de Angelini, Andrade contou que
ele está em outra cela sozinho na mesma penitenciária. O advogado dos
grevistas relatou ao A Tarde que Prisco está tranquilo e confiante.
Andrade apostou ainda que a divulgação na íntegra das conversas
grampeadas com autorização judicial possibilitará a articulação da
defesa. “Ao se entregar, ele evitou o enfrentamento, o que não quer
dizer que seja uma derrota do movimento. O grampo irá na íntegra para os
autos e o juiz verá que não há ato delituoso em sua fala”, disse o
advogado.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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