Desmoralizados pela divulgação de um áudio
em que seu líder, Marcos Prisco, aparece combinando um ato de vandalismo,
policiais militares em greve na Bahia já não consideram a anistia dos colegas
condição obrigatória para voltar a trabalhar. De acordo com o porta-voz Ivan
Leite, os movimentos em greve agora tratam como "desejável" a
liberação do colega, mas não condicionam o fim da greve a isso. Desde o início
da paralisação, a região metropolitana de Salvador já registrou mais de 150
homicídios. "Seria uma demonstração de bom senso do governo liberar o
colega, mas nossa luta é pelo pagamento de toda a GAP 4 (Gratificação de
Atividade Policial) ainda em 2012", disse. O governo propõe o pagamento
escalonado das GAPs 4 e 5 a partir de novembro deste ano. Os PMs recusam a
proposta e querem o pagamento da GAP 4 em março próximo e da GAP 5 em março de
2013. Na noite desta quinta-feira, a categoria decidiu seguir a paralisação em
assembleia geral. A continuidade da greve se deu por aclamação, e os centenas
de presentes ao encontro entoaram cantos de "Oooo, a PM parou" e
"PM, unida, jamais será vencida". Ainda de acordo com Leite, o
movimento grevista não tem como reivindicação a anistia criminal por não
reconhecer que tenha cometido nenhum delito. "Não me sinto à vontade para
falar em 'anistia' porque sequer vimos mandados", disse ele, e
acrescentou: "fomos acusados de crimes cometidos durante o cerco de
militares à Assembleia Legislativa Baiana". (JB)
Reprodução O Ministério da Saúde estipulou como meta erradicar o sarampo até julho deste ano. A declaração do secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do ministério, Wanderson de Oliveira, ocorreu nesta sexta-feira (14), após a morte de uma criança de 9 anos no Rio de Janeiro. “Nossa meta é eliminar com o sarampo até 1º de julho de 2020. Para isso temos que ter adesão da população e dos gestores estaduais e municipais”. O ministério lança neste sábado (15), o Dia D de vacinação contra o sarampo. O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo, lamentou a morte da criança e acrescentou que a fatalidade serve de alerta para os pais e responsáveis vacinarem as crianças. “A morte dessa criança, tragicamente, é o maior alerta que a gente pode fazer para que os pais levem as crianças aos postos de saúde do Brasil inteiro para fazer a vacina”. A campanha, cujo Dia D será amanhã, tem como público-alvo pessoas de 5 a 19 anos, mas, após a morte no Rio de Janeiro, o chefe da SVS incent...
Comentários