Empossada na última sexta-feira (9), a nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, terá a oportunidade de estrear a defesa das “diretrizes do governo” em relação ao aborto em reunião do Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres, que será realizada esta semana em Genebra. Em documento preparatório para o evento, já enviado por pela antecessora Iriny Lopes, o governo afirma ser contra projetos como o Estatuto do Nascituro, que pretende proibir o aborto inclusive nos casos atualmente permitidos pela legislação. “É fundamental que o projeto seja rejeitado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)”, diz trecho do texto. Já Eleonora é uma defensora histórica da legalização do aborto e sua nomeação para a secretaria causou polêmica, com críticas vindas de setores religiosos. Na Suíça, a ministra chefiará uma delegação formada por senadoras, deputadas e ativistas femininas que passará por um tipo de sabatina sobre a situação da mulher no Brasil e as políticas governamentais de combate à discriminação de gênero. Atualmente, a interrupção da gravidez é permitida por lei em casos de estupro ou risco de morta para a mãe. Em episódios de anencefalia, é necessário ter autorização judicial para fazer o aborto de forma legal. Informações do Estadão.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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