O governo federal
considera elevado o risco de a greve da Polícia Militar na Bahia se alastrar
para mais seis Estados: Rio de Janeiro, Alagoas, Pará, Espírito Santo, Paraná e
Rio Grande do Sul. No Rio de Janeiro, a situação é considerada crítica. De
acordo com jornal Folha de S.Paulo, o serviço de inteligência que abastece o
Planalto com informações classifica-os de "Estados explosivos". Há
temor de que a greve provoque ondas de violência às vésperas do Carnaval daqui
a dez dias. Policiais do Rio de Janeiro decidem nesta quinta-feira (9) se
paralisam as atividades assim como na Bahia. PMs do Distrito Federal também
realizaram protestos nesta terça (7). O piso dos policiais de Brasília é o
maior do país, R$ 4.000. Na Bahia, o piso é de R$ 2.173,87, maior do que a média
nacional. As paralisações seriam uma forma de pressionar o
Congresso para votar, ainda neste ano, o segundo turno da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC), conhecida como PEC 300, que estipula piso salarial
para policiais militares, civis e bombeiros. (Correio da Bahia)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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