A reunião que se estendia
desde as 17h no Ginásio dos Bancários, no Largo dos
Aflitos, em Salvador, terminou sem o esperado fim da greve de parte da Polícia
Militar da Bahia. Sem falar com a imprensa – uma
comissão para falar com os jornalistas foi prometida –, os
insurgentes deixaram o espaço às 20h10 aos gritos de “ua, ua, a greve continua”
e “ô, ô, a PM parou”. Com a resposta negativa do governo aos
pleitos,
alguns PMs revelaram até que uma nova assembleia será realizada nesta
sexta-feira (10), às 16h, no mesmo local, e a expectativa deles é a de que,
caso não haja flexibilização do Estado, seja desencadeada uma greve geral. Os
policiais desejam a antecipação do pagamento da gratificação GAP 4 para março –
prometida para novembro –, a GAP 5 a partir de 2013 – foi
proposto um escalonamento até 2015 – e a
revogação das prisões dos participantes do motim na Assembleia Legislativa.
(BN)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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