Ao lado do Rio de Janeiro, a Bahia é um dos estados que menos pune políticos e servidores em função de desvios ou má utilização do dinheiro público, informa reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (13). Juntas, as duas unidades federativas têm 17 condenações definitivas por improbidade administrativa em vigor atualmente, o que equivale a 0,37% do total de 4.584 punições no Brasil. A constatação é ainda mais preocupante se levarmos em conta o fato de que os estados são dois dos que apresentam maiores contingentes de funcionários públicos do país. Em 3º lugar no número de funcionários, o Rio é o 21º no ranking de penalidades. A Bahia ocupa, respectivamente, o 4º e 24º lugar nas listas. Os dados estão reunidos no Cadastro de Condenações por Improbidade Administrativa, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2007. No topo da lista de punições, está São Paulo, com 1.725 penalidades, ou 37% do total. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (558), Rondônia (454), Minas Gerais (450) e Paraná (400). Na parte de baixo, figuram Amazonas (1), Alagoas (1), Tocantins (2), Bahia (6), Roraima (6), Pernambuco (9) e Rio de Janeiro (11).
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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