O Relógio do Apocalipse aproximou-se mais da meia-noite. Segundo
anúncio feito nesta terça-feira pelo Bulletin of the Atomic Scientists,
ele agora está cinco minutos para a meia-noite. Um minuto à frente da
atualização anterior, feita em 2010. Criado em 1947 por membros do
Bulletin of the Atomic Scientists, em Chicago, o Relógio do Apocalipse
(Doomsday Clock, no original) simboliza a contagem de minutos restantes
para a meia-noite. No Relógio, a meia-noite representa a guerra nuclear,
e a quantidade de minutos que nos separam dela reflete quão perto a
humanidade estaria do Juízo Final. Resultado de ativistas contrários à energia atômica, o Relógio é
atualizado de acordo com os esforços observados para eliminar seu uso
militar. Desde seu lançamento até hoje, foram realizadas 20
atualizações, baseadas em três índices centrais de medição: tamanho dos
arsenais nucleares, mudanças climáticas e biossegurança. O momento
mais crítico da escalada nuclear ocorreu em 1953, quando os Estados
Unidos e a União Soviética realizaram diversos testes nucleares em um
curto espaço de tempo, e os ponteiros marcaram 11h58. O ápice da
tranquilidade se deu 1991, após a assinatura de um tratado de redução
dos arsenais atômicos: faltavam então 17 minutos para a meia-noite. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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