O motorista Márcio Clênio Machado, 55 anos, esteve na delegacia de Polícia, de Jaguaquara, onde conversou informalmente com a delegada Maria do Socorro Damásio, que irá presidir o inquérito do acidente que matou 34 trabalhadores pernambucanos que viajavam em um ônibus, na madrugada de sábado (3) na BR-116, trecho entre os municípios de Nova Itarana e Brejões. Márcio Clênio, dirigia uma carreta de placa KDB-2342, licença de Criciúma-SC, que se dirigia ao Rio de Janeiro, com um carregamento de pó de gesso ensacados e negou que tenha sido ele, o causador do acidente. Ele disse que ao deparar-se com o ônibus no meio da pista procurou desviar o seu carro para não bater de frente, não conseguindo evitar o choque lateral. Familiares do motorista, que revelou ter 30 anos de profissão contataram o advogado Cristiano Moreira, de Jaguaquara, para que acompanhasse o motorista durante a sua permanência na delegacia. A delegada Maria do Socorro em declaração ao repórter Marcos Frahm, da Rádio 93 FM, revelou que foi uma conversa informal com o motorista que deverá retornar à delegacia no decorrer do dia, sendo aguardado o recebimento do Boletim de Ocorrência da Polícia Rodoviária Federal, para dar início aos depoimentos que constarão do inquérito a ser encaminhado à Comarca de Brejões. A delegada Maria do Socorro, responde interinamente pela delegacia de Nova Itarana, jurisdição onde ocorreu o acidente. Também o motorista do caminhão baú que esteve envolvido na tripla colisão está sendo intimado para se apresentar à autoridade policial.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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