O meio-campista Marcelinho Paraíba, atualmente no Sport, mas
com passagens por Flamengo, São Paulo, Grêmio e futebol europeu, deu uma
entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira, na Ilha do Retiro, estádio de
seu clube, sobre a polêmica causada por uma acusação de estupro, que ocasionou
sua prisão. Para o veterano, tudo não passa de armação: "As acusações não
são verdadeiras, eu sou inocente. É tudo armação, o delegado foi ao sítio sem
ser convidado. Por volta das 4h, ele saiu, disparou um tiro e me deu voz de
prisão. Só soube de tudo quando cheguei à delegacia", explicou o jogador,
acusando o delegado Rodrigo Rego Pinheiro, irmão da suposta vítima, de tentar
incriminá-lo. A confusão ocorreu durante uma festa na casa do jogador, em
Campina Grande, na Paraíba. O delegado e a irmã estariam na festa, mas o
próprio acusador confirmou que não ouve ato sexual entre Marcelinho Paraíba e a
suposta vítima. O jogador agradeceu o apoio do clube pernambucano: "Quero
pedir desculpas às crianças, aos torcedores do Sport e ao povo brasileiro por
esse tipo de situação. Que isso sirva de lição. Quero agradecer à direção do
Sport por não ter me abandonado". O advogado do jogador, Afonso Villar,
atacou a Polícia Civil da Paraíba, que, segundo ele, teria agido de maneira
corporativista: "Devido à fragilidade do conjunto de provas, o Marcelo foi
solto. Hoje não existe nenhum processo contra o Marcelo. Caso o processo seja
arquivado, não deixaremos isso passar em branco. Por sinal, se o Marcelo não
tivesse sido solto, estaria numa cela com um rigor superior, pois o crime em
questão é o de estupro. Marcelinho é vítima do corporativismo dos
policiais", prometendo uma reação por parte do jogador. (JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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