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Marcelinho Paraíba, ex-Flamengo, acusa delegado de 'armação'


O meio-campista Marcelinho Paraíba, atualmente no Sport, mas com passagens por Flamengo, São Paulo, Grêmio e futebol europeu, deu uma entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira, na Ilha do Retiro, estádio de seu clube, sobre a polêmica causada por uma acusação de estupro, que ocasionou sua prisão. Para o veterano, tudo não passa de armação: "As acusações não são verdadeiras, eu sou inocente. É tudo armação, o delegado foi ao sítio sem ser convidado. Por volta das 4h, ele saiu, disparou um tiro e me deu voz de prisão. Só soube de tudo quando cheguei à delegacia", explicou o jogador, acusando o delegado Rodrigo Rego Pinheiro, irmão da suposta vítima, de tentar incriminá-lo. A confusão ocorreu durante uma festa na casa do jogador, em Campina Grande, na Paraíba. O delegado e a irmã estariam na festa, mas o próprio acusador confirmou que não ouve ato sexual entre Marcelinho Paraíba e a suposta vítima. O jogador agradeceu o apoio do clube pernambucano: "Quero pedir desculpas às crianças, aos torcedores do Sport e ao povo brasileiro por esse tipo de situação. Que isso sirva de lição. Quero agradecer à direção do Sport por não ter me abandonado". O advogado do jogador, Afonso Villar, atacou a Polícia Civil da Paraíba, que, segundo ele, teria agido de maneira corporativista: "Devido à fragilidade do conjunto de provas, o Marcelo foi solto. Hoje não existe nenhum processo contra o Marcelo. Caso o processo seja arquivado, não deixaremos isso passar em branco. Por sinal, se o Marcelo não tivesse sido solto, estaria numa cela com um rigor superior, pois o crime em questão é o de estupro. Marcelinho é vítima do corporativismo dos policiais", prometendo uma reação por parte do jogador. (JB)

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