A melhoria das condições de trabalho das conselheiras tutelares de Jequié, a partir do reajuste dos valores dos seus vencimentos e a garantia dos direitos sociais, foram algumas das reivindicações apresentadas pelo colegiado, ao utilizar a tribuna livre da Câmara Municipal de Jequié na sessão de quarta-feira (30). Vânia Duarte, presidente da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do CT e integrante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, foi designada pelo grupo de conselheiras para relatar as suas propostas. Foi enfatizado que as CTs, trabalham 24 horas por dia, com obrigatoriedade de dedicação exclusiva à função, sem fazer jús aos direitos sociais, a exemplos de férias, 13º salário, licença-maternidade etc. O Conselho é formado por cinco membros titulares e igual número de suplentes, eleitos através de voto direto. “Essas conselheiras trabalham em condições permanentes de risco, sendo diáriamente convocadas, a qualquer hora, para conduzir ou intervir num conflito envolvendo menores e adolescentes, muitas vezes em áreas consideradas perigosas”, disse. A atual presidente do Conselho, é Nezuita Souza. Também foram feitos comentários em relação as condições precárias do veículo disponibilizado para o setor, em péssimas condições de conservação e, ainda, a situação do motorista desse veículo, que trabalha todos os dias da semana, sem direito a descanso. Em Jequié, os membros titulares do Conselho Tutelar Municipal, recebem vencimentos brutos de R$680,00. Os vereadores mostraram-se sensíveis às reivindicações da categoria e se comprometaram em agendar uma reunião com o Poder Executivo Municipal, na qual será buscada uma maneira legal de atender a esses pleitos. (JR)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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