A melhoria das condições de trabalho das conselheiras tutelares de Jequié, a partir do reajuste dos valores dos seus vencimentos e a garantia dos direitos sociais, foram algumas das reivindicações apresentadas pelo colegiado, ao utilizar a tribuna livre da Câmara Municipal de Jequié na sessão de quarta-feira (30). Vânia Duarte, presidente da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do CT e integrante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA, foi designada pelo grupo de conselheiras para relatar as suas propostas. Foi enfatizado que as CTs, trabalham 24 horas por dia, com obrigatoriedade de dedicação exclusiva à função, sem fazer jús aos direitos sociais, a exemplos de férias, 13º salário, licença-maternidade etc. O Conselho é formado por cinco membros titulares e igual número de suplentes, eleitos através de voto direto. “Essas conselheiras trabalham em condições permanentes de risco, sendo diáriamente convocadas, a qualquer hora, para conduzir ou intervir num conflito envolvendo menores e adolescentes, muitas vezes em áreas consideradas perigosas”, disse. A atual presidente do Conselho, é Nezuita Souza. Também foram feitos comentários em relação as condições precárias do veículo disponibilizado para o setor, em péssimas condições de conservação e, ainda, a situação do motorista desse veículo, que trabalha todos os dias da semana, sem direito a descanso. Em Jequié, os membros titulares do Conselho Tutelar Municipal, recebem vencimentos brutos de R$680,00. Os vereadores mostraram-se sensíveis às reivindicações da categoria e se comprometaram em agendar uma reunião com o Poder Executivo Municipal, na qual será buscada uma maneira legal de atender a esses pleitos. (JR)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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