A Assembleia
Legislativa da Bahia fechou o balanço para 2011 e apresentou para a imprensa os
números que dão uma amostra do que foi o ano parlamentar no Estado. Com 235
sessões plenárias – o que deixa um espaço de mais de quatro meses sem a
principal atividade diária do
parlamentar – foram apreciadas 408 proposições. Do total, 42 projetos de lei de
autoria do Executivo e
315 de iniciativa dos deputados baianos – não foi divulgado o montante aprovado
em plenário. O balanço também apontou quantas vezes os 63 parlamentares subiram
à tribuna para debater assuntos de importância – ou nem tanto – para o Estado,
como a Reforma
Administrativa, a privatização dos
cartórios, as mudanças no
Planserv,
além de muitos debates acalorados sobre política, segurança, economia, música e até conflitos conjugais.
O balanço ainda aponta que os representantes estaduais gastaram boa parte de
seu tempo apreciando 568 indicações, 82 requerimento e 1.024 moções de temas
tão variados quanto a composição de um parlamento que representa cerca de 14 milhões de baianos.
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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