O ministro Cezar Peluso colocou na pauta do
Supremo Tribunal Federal (STF) para a a quarta-feira (9), o julgamento da
validade da Lei da Ficha Limpa, de acordo com informações da Agência Estado. Os
ministros do Supremo consideram fundamental que a Corte se posicione com
antecedência sobre o assunto, para evitar que ocorra novamente o quadro de
incerteza da eleição de 2010. Os eleitores votaram em 2010 sem saber se
políticos condenados e cassados tinham o direito de se candidatar. Apenas em
março, o tribunal concluiu que a legislação não valeu porque não foi aprovada
com pelo menos um ano de antecedência. De acordo com a Constituição Federal,
modificações desse tipo têm de ser feitas pelo menos um ano antes. O ministro
Luiz Fux, relator do processo, garantiu que as eleições serão realizadas com a
população sabendo o que pode e o que não pode fazer, quem pode se candidatar e
quem não pode se candidatar. "Vou julgar todas as questões. Serão saciadas
todas as dúvidas", disse. Ao contrário do que ocorreu em março, quando o
tribunal analisou apenas o aspecto temporal da lei, neste novo julgamento o STF
examinará pontos específicos da norma. Entre eles, a possibilidade ou não de um
político ser punido com inelegibilidade antes de uma condenação definitiva da
Justiça. (Bahia Notícias)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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