Cerca de 65% da população da Bahia considera a polícia baiana "nada ou pouco confiável", conforme uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A mesma opinião foi registrada por 51% dos consultados sobre o Judiciário. Os dados fazem parte da 5ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e foram apresentados nesta quarta-feira (23), em Brasília, durante a 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A consulta foi realizada a partir do cruzamento e da consolidação das informações financeiras da Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda, e de dados de violência reunidos na base da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ligada à pasta da Justiça, do Sistema Único de Saúde (SUS) e de secretarias estaduais de Segurança. O documento apontou ainda uma queda de 2,1% no número de homicídios no país de 2010 para 2009. Entretanto, a Bahia foi o estado brasileiro que registrou o maior número de homicídios dolosos em 2010 e, de acordo com o secretário-executivo do fórum, Renato Sérgio de Lima, o estado “é um exemplo de que precisa investir fortemente na melhoria dos seus registros, pois tanto os dados da saúde quanto os da segurança indicaram piora na classificação geral”. Segundo ele, se não houvesse “precariedade” na captura e armazenamento de informações, os índices de redução poderiam ser maiores. Em 2009 foram registrados 4.581 assassinatos na Bahia contra 4.442 em 2010. No Rio de Janeiro foram computados 4.418 casos no ano passado e, em São Paulo, 4.321 pessoas foram mortas intencionalmente, no mesmo período. Confira a publicação aqui.
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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