O ex-presidente do grupo Silvio Santos, Luiz Sandoval, compareceu na manhã desta terça-feira na sede da Polícia Federal, em São Paulo, para prestar depoimento sobre seu envolvimento no caso Panamericano. Sandoval saiu de lá indiciado por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e por prestar informações falsas ao sistema financeiro, crime previsto na lei do colarinho branco. Segundo o advogado de Sandoval, Aberto Zacharias Toron, o delegado Milton Fornazari Junior, que dirige o inquérito, reconheceu que o executivo não participou do ato de fraude, portanto não será indiciado como tal. A partir de agora, Sandoval aguardará o envio dos laudos ao Ministério Público, que decidirá se o executivo será ou não alvo de uma ação penal. "Mas não há qualquer previsão de quando isso acontecerá", afirmou Toron. "Ele está se sentindo profundamente injustiçado", disse o advogado. Além de Sandolval, foram indiciados ao longo das últimas semanas cinco executivos do banco que teriam algum tipo de envolvimento na fraude de 4,3 bilhões de reais, descoberta no final de 2010. O ex-presidente do Panamericano e cunhado de Silvio Santos, Rafael Palladino, compareceu nesta segunda-feira na sede da PF, após ser acusado formalmente de seis crimes financeiros, incluindo formação de quadrilha, desvio de recursos e lavagem de dinheiro. O executivo trabalhou por mais de 20 anos no grupo. Os outros nomes são Wilson Roberto de Aro, ex-diretor financeiro; Adalberto Saviolli, ex-diretor de crédito; Marcos Augusto Monteiro, contabilista do banco; e Eduardo de Ávila Pinto Coelho, ex-diretor de tecnologia. Ainda no grupo de indiciados está o nome de Alexandre Toros, que teria ajudado Palladino nas fraudes. (Veja)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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