A Polícia Federal
na Bahia divulgou nesta sexta-feira (18) o retrato falado do ginecologista e
obstetra italiano Sergio Andolfi, de 70 anos, procurado pela Interpol por
cometer crimes sexuas contra pacientes. O médico morava em Salvador com uma
mulher de nome Rosângela, e não foi mais visto desde 9 de outubro de 2000,
quando o seu carro foi encontrado carbonizado no subúrbio da cidade. Seu
desaparecimento foi informado à Deltur pela sua companheira, que desconfiava
que ele estava vivo. Sergio Andolfi é acusado dos crimes de estupro, violação,
peculato e indução ao aborto, praticados entre 1989 e 1994. Ainda de acordo com
a Polícia Federal, o ginecologista aplicava sedativos em suas pacientes e se
aproveitava do estado de letargia das mulheres para abusar sexualmente delas. Há
indícios de que o médico teria simulado a sua própria morte ao desconfiar que
estaria prestes a ser descoberto pela polícia. Ainda de acordo com a PF, em
dezembro de 200, ano do seu desaparecimento, Sergio teria mantido contato no
Paraguai na tentativa de renovar o passaporte naquele país, mas o documento não
chegou a ser emitido. Por estar desaparecido há mais de 10 anos, a família do
ginecologista na Itália solicitou recentemente uma declaração de sua morte
presumida. Qualquer pista da localização do italiano pode ser encaminhada à
Representação da Interpol na Bahia, através do e-mail interpol.srba@dpf.gov.br.
A informação enviada será mantida em sigilo.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários