A Polícia Federal
na Bahia divulgou nesta sexta-feira (18) o retrato falado do ginecologista e
obstetra italiano Sergio Andolfi, de 70 anos, procurado pela Interpol por
cometer crimes sexuas contra pacientes. O médico morava em Salvador com uma
mulher de nome Rosângela, e não foi mais visto desde 9 de outubro de 2000,
quando o seu carro foi encontrado carbonizado no subúrbio da cidade. Seu
desaparecimento foi informado à Deltur pela sua companheira, que desconfiava
que ele estava vivo. Sergio Andolfi é acusado dos crimes de estupro, violação,
peculato e indução ao aborto, praticados entre 1989 e 1994. Ainda de acordo com
a Polícia Federal, o ginecologista aplicava sedativos em suas pacientes e se
aproveitava do estado de letargia das mulheres para abusar sexualmente delas. Há
indícios de que o médico teria simulado a sua própria morte ao desconfiar que
estaria prestes a ser descoberto pela polícia. Ainda de acordo com a PF, em
dezembro de 200, ano do seu desaparecimento, Sergio teria mantido contato no
Paraguai na tentativa de renovar o passaporte naquele país, mas o documento não
chegou a ser emitido. Por estar desaparecido há mais de 10 anos, a família do
ginecologista na Itália solicitou recentemente uma declaração de sua morte
presumida. Qualquer pista da localização do italiano pode ser encaminhada à
Representação da Interpol na Bahia, através do e-mail interpol.srba@dpf.gov.br.
A informação enviada será mantida em sigilo.
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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