A cúpula do PDT se
reunirá amanhã para discutir a situação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Há duas semanas, ele frequenta os noticiários com denúncias de irregularidades
na pasta e sem conseguir explicar uma viagem feita ao Maranhão no qual usou um
avião providenciado por um diretor de ONG que possui contratos sob suspeita com
o ministério. Lupi é presidente licenciado da legenda e vai participar da
reunião. A reunião é chamada de Executiva ampliada. Além dos integrantes do
comando burocrático do partido, estarão os presidentes dos diretórios regionais
e as bancadas na Câmara e no Senado. A expectativa do ministro é ganhar uma
nova demonstração de apoio da maioria do partido, ainda que parlamentares do
PDT tenham demonstrado nos últimos dias descontentamento com a situação. Lupi
controla a maioria dos diretórios do partido com a prática de nomear comissões
provisórias. Na bancada, ele tem o apoio da maioria dos parlamentares, mas
senadores como Pedro Taques (MT) e Cristovam Buarque (DF) e deputados como
Reguffe (DF) tem solicitado publicamente que o ministro deixe o cargo. A
reunião acontecerá na sede nacional do PDT, em Brasília.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários