As inicias dos 62 juízes e desembargadores investigados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram retiradas do site da entidade. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do CNJ, Cezar Peluso, determinou a retirada nesta segunda-feira (21), em resposta a um pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Para a AMB, as exposições das iniciais dos nomes constrangiam os investigados, já que alguns eram facilmente identificados. A ideia inicial de Peluso de expor somente as iniciais dos nomes sob suspeição era dar maior transparência aos trabalhos das corregedorias na apuração de processos contra magistrados. Na lista atual, é possível encontrar uma tabela com cerca de 1,3 mil processos, separados por estados, e a quantidade de ações que cada unidade federativa tem contra os homens da lei. A decisão de publicar os processos envolvendo os juízes surgiu após a investida da AMB em mover ações para limitar a atuação do Conselho. Atualmente, a AMB questiona no STF o poder de investigar o CNJ. Na época, a corregedora geral da Justiça, a baiana Eliana Calmon, afirmou que a redução do poder do CNJ permitiria a ação de “bandidos de toga”. Magistrados baianos na mira - Na Bahia, por exemplo, são 37 processos em andamento e nove arquivados. A maioria dos processos é formada por “processos administrativos disciplinares e sindicância”, e abertos por motivos com o indicativo de “prática de infrações disciplinares”. Alguns despertam a atenção, como um processo aberto por "conduta incompatível com os preceitos do Código de Ética e do Estatuto dos Magistrados, excesso prazal injustificável, inclusive com relação às medidas de urgência; negligência no cumprimento dos deveres funcionais; baixa produtividade; escassa ou insuficiente capacidade de trabalho; e comportamento incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário". Informações do BN.
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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