Um
homem passou quatro horas em cima de uma torre de telefonia na Avenida Gastão
Vidigal, em Maringá (PR), ameaçando se matar, na quinta-feira (10). A situação
começou às 10h20 e terminou às 14h20, quando José Carlos Conceição, 29 anos,
desceu e foi levado em uma Kombi a uma igreja evangélica. O indivíduo é
reincidente nesse tipo de ação e ficou conhecido na Bahia como “o golpista da
torre” e “Zé da Torre”, tendo praticado o mesmo golpe em Jequié, na manhã de 26
de outubro. Ele aparece em reportagens de sites de jornais baianos também
ameaçando se atirar de cima de torres de telefonia. Paraná - A cena
na cidade de Maringá-PR mobilizou bombeiros, policiais militares, agentes da Setran
e atraiu dezenas de curiosos. Muitos moradores passaram a manhã na calçada à
espera da solução do caso. “É uma palhaçada”, reclamou um deles. “Pula logo”,
gritava um outro. Descalço e sem camisa, escalou 20 metros da antena –
que tem 80 –, ameaçou pular e disse que só aceitaria negociar na presença de
comandantes da PM e dos Bombeiros, assistente social, policial civil e
promotor. José Carlos exigiu a presença de um vereador, que que apareceu
no local minutos depois levando-o a descer da torre.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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