A deputada estadual Luiza Maia (PT) encaminhará nesta terça-feira (8) um ofício à Oi para que explique as razões que levaram a maior empresa de telefonia em atuação na Bahia a excluir os municípios estaduais do “mapa dos beneficiados” do Plano Nacional de Banda Larga, programa que coloca à disposição internet de alta velocidade a um custo mensal de R$ 35. De acordo com a parlamentar, o documento pede que sejam informados os critérios utilizados para a definição das cidades contempladas. Para a petista, é incoerente o estado, com altos índices de exclusão digital e a imensidão de território, não ser “favorecido” pela iniciativa. Ainda segundo Luiza, tais fatores deveriam ser levados em consideração pelo programa, que, em tese, tem a função de popularizar o uso da rede mundial de computadores no Brasil. Na opinião da deputada, é um erro deixar o ritmo de expansão do programa a critério do mercado. “Tem que haver cunho social também. Afinal, o programa tem o objetivo de corrigir distorções e dar possibilidades de navegação na web para quem ainda não tem”, criticou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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