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Crime no motel: acusada diz que viu na vítima o rosto do pai

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Após uma tarde tumultuada, a estudante Verônica Verone, de 18 anos, acusada de matar o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33 anos, em um motel de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, foi enfática durante o julgamento: "não matei Fábio, vi no rosto dele o meu pai". Ela nega que tenha cometido o crime. O juiz Peterson Barroso Simão, titular da 3ª Vara Criminal de Niterói, dispensou sete das 11 testemunhas de defesa para agilizar a audiência. Durante mais de uma hora, ela tentou convencer os jurados que a ingestão de bebidas, drogas e tranquilizantes foi o que matou Fábio. Segundo ela, o trauma da uma suposta tentativa de estupro por parte de seu pai a fez perder o controle, quando o empresário tentou manter relações sexuais com ela. - Fabio entrou no motel para cheirar cocaína e eu fiquei escutando música e fumando cigarro. Quando ele tirou meu shorts, fiquei muito nervosa, eu via o meu pai, eu via o cara que me estuprou aos sete anos. Eu vi o rosto do meu pai nele. O crime aconteceu no dia 14 de maio. Na época, ela também havia dito em depoimento à polícia que teria usado um cinto para enforcar o empresário e que agiu em legítima defesa depois de uma tentativa de estupro. No entanto, perícia feita após o crime revelou que não havia sinais de enforcamento no corpo da vítima, mas o cinto, posteriormente, foi encontrado em um matagal. Tanto Verônica quanto sua mãe, Elizabeth Verone, e suas irmãs (Viviane e Fernanda) afirmaram que o pai sofria de esquizofrenia, era ausente e tinha Aids. A tese da defesa é tentar mostrar aos jurados que Verônica Verone sofre de insanidade. (R7)

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