O cinegrafista da TV Band Gelson Domingos da
Silva, de 46 anos, que morreu com um tiro de fuzil na cobertura da operação policial que aconteceu na
manhã deste domingo (6) na Favela de Antares, zona oeste do Rio, conseguiu
registrar a imagem do traficante que lhe matou, segundo afirma o repórter
Ernani Alves, que o acompanhava. Segundo Alves, a equipe soube da grande
operação da Polícia Militar por volta de 5h. Ele conta que, ao chegar ao local,
Gelson avistou uma vala e, do outro lado, bandidos fortemente armados que
começaram a exibir os armamentos para a equipe e para os PMs. O cinegrafista
fez imagens desse grupo. Minutos depois, eles começaram a atirar contra a
equipe e os policiais. “Foi muito rápido. Ele foi atingido pelos disparos e
caiu imediatamente. Não deu nem para tirá-lo da viela. Homens do Bope começaram
a atirar contra o grupo. Fiquei no meio do fogo cruzado e deitei no chão.
Gelson em nenhum momento parou de filmar. Ele filmou quem o matou”, relatou o
repórter, ao portal IG.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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