O
advogado Chen Guangcheng, candidato ao Prêmio Nobel da Paz em várias edições e
em prisão domiciliar desde que saiu do cárcere em 2010, completou 40 anos neste
sábado (12), o que provocou violentos confrontos entre as autoridades que o
vigiam e aqueles que tentaram visitá-lo. Todos que se aproximaram da
casa de Chen, na cidade de Dongshigu, na província oriental de Shangdong, foram
agredidos ou presos, segundo o jornal independente "South China Morning
Post". Em 2005, Chen foi condenado a quatro anos e três meses de prisão
por denunciar uma série de abortos forçados pelas autoridades de planejamento
familiar na localidade de Shandong (leste da China). Desde sua
libertação em setembro de 2010, Chen, sua esposa, Iuane Weijing, e sua filha de
seis anos, Chen Kesi, vivem reclusos em sua casa e incomunicáveis. O outro
filho de Chen, de oito anos, vive com outros parentes e não vê seus pais desde
o início deste ano. Várias organizações não-governamentais, como a China Human
Rights Defender, pediram a "libertação imediata" de Chen e sua
família, principalmente depois dos rumores sobre a morte do advogado após uma
agressão há duas semanas. Este ataque, segundo a ONG China Aid
Association, que revelou detalhes da brutal tortura à qual supostamente foram
submetidos Chen e sua esposa, durou quatro horas e foi realizado diante da
filha do casamento. O motivo da suposta agressão teria sido o vazamento
de um vídeo em fevereiro no qual Chen, que aproveitou uma falha nos sistemas de
bloqueio de sinais de seus seqüestradores, dava detalhes sobre sua prisão
domiciliar. Além da proibição de visitas, as buscas pelo nome "Chen
Guangcheng" estão bloqueadas no Weibo, o serviço de microblog mais popular
da China, onde o Twitter é censurado. (Uol)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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