Em
decisão proferida pela desembargadora Daisy Lago Ribeiro Coelho, da 3ª Câmara
Cível, publicada hoje (25) pelo Tribunal de Justiça, foi suspensa a liminar do
juiz Ricardo D´Ávila, da 5ª Vara da Fazenda Pública, sobre o reajuste tarifário
da Embasa. Isso significa que o aumento médio de 13,64%, aprovado em abril
deste ano pela Coresab, ente regulador dos serviços de saneamento na Bahia,
continuará a ser aplicado na cobrança pelos serviços de água e esgotamento
sanitário prestados pela companhia estadual de águas e saneamento. A decisão da
desembargadora responde ao Agravo de Instrumento impetrado pela Embasa, no
Tribunal de Justiça (TJ), questionando a determinação do juiz Ricardo D´Ávila
de suspender o aumento da tarifa em decisão liminar sobre o mandado de
segurança do Partido Democratas. De acordo com o superintendente jurídico da
Embasa, Sócrates Dourado, a magistrada reconheceu a legalidade da cobrança da
tarifa pela empresa, enquanto não houver decisão transitada em julgado sobre o
assunto. “A Embasa está amparada no melhor Direito e, por isso, acredita que
outra decisão que não seja o reconhecimento da legalidade do aumento é
improvável”, declara Dourado. O reajuste médio de 13,64%, aplicado a
partir de maio deste ano, não foi igualmente distribuído entre os consumidores.
Aqueles com poder aquisitivo mais baixo, enquadrados nas tarifas residenciais
Social e Intermediária, assim como na faixa inicial de consumo (até 10 mil
litros), tiveram aumento tarifário em torno de 8%. Informações do Bahia Notícias.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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