Depois de 28 dias, a greve dos trabalhadores dos Correios, finalmente, chegou ao fim nesta terça-feira, 11. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) arbitrou aumento real de R$ 80 a partir de outubro e reajuste de 6,87% a partir de agosto para os trabalhadores dos Correios. Os funcionários devem voltar ao trabalho na quinta-feira. A compensação dos dias de paralisação ocorrerá da seguinte forma: desconto de sete dias na folha de pagamento e compensação de 21 dias, por meio de horas extras nos fins de semana. A decisão ocorreu em julgamento do dissídio coletivo da categoria hoje no TST. Apesar de a proposta vencedora (quatro votos) determinar o desconto de todos os dias de paralisação, que totalizaram 28 dias hoje, o presidente do TST, João Oreste Dalazen, declarou vencedora a 'proposta mediana' apresentada no julgamento, para desconto de sete dias de greve e compensação de 21 dias. Como os Correios já efetuaram o desconto de seis dias na folha de pagamento de setembro, o TST autorizou a estatal a efetuar o desconto do valor referente a mais um dia de paralisação. O ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do dissídio coletivo dos Correios, não considerou a greve abusiva. Mutirão - Desde o início da greve, em 14 de setembro, a empresa realizou mutirões para a entrega das correspondências. Nos últimos quatro finais de semana, passaram pela triagem dos correios aproximadamente 47 milhões de cartas e 96 milhões de objetos. Cerca de 40 mil trabalhadores participaram da iniciativa em todo o País. O último mutirão dos Correios, realizado no fim da semana, pôs em dia a entrega de aproximadamente 22 milhões de correspondências. Outros 27 milhões de objetos postais passaram pela triagem segundo informou a empresa na segunda-feira. 'O profissionalismo demonstrado pelos trabalhadores reforça nossa convicção de que devemos continuar firmes na missão de fortalecer e engrandecer o patrimônio público que são os Correios. Tudo isso para bem atender os cidadãos e as empresas brasileiras', afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, por meio de nota, na segunda-feira.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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