O traficante Ednaílson Silva Santos, 21 anos, que foi preso durante operação na tarde de ontem (5), no Rio Sena, é suspeito de ser o braço direito de Maria Lúcia dos Santos Gomes, a Nem Gorda, segundo a Polícia Civil. Ele será apresentado na tarde desta quinta-feira (6), na 5ª Delegacia Territorial (DT/Periperi). Conhecido como Zói, ele foi preso em uma casa na localidade do Alto do Tanque durante operação da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Periperi). Com ele, foram encontrados 59 trouxinhas de maconha, 17 ampolas de cocaína, uma trouxinha de cocaína e dois cachimbos para crack, além de três fotografias dele na companhia de Nem Gorda. Foram também documentos de duas motocicletas e de Fiat Stillo, de placa JRC 2757, que, segundo a polícia, é de propriedade de Nem Gorda. O traficante foi localizado depois que os policiais receberam uma denúncia anônima. A apresentação será conduzida pelo titular da 5ª DT, delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, e pelo comandante da 18ª CIPM, major Gerson Pereira. Bonde da Nem Gorda - Nem Gorda ficou conhecida após ser presa em maio deste ano. No Alto do Tanque, em Periperi, ela impunha sua autoridade de duas formas. A primeira, como líder do temido Bonde da Nem, grupo de extermínio autor de pelos menos 30 homicídios. A segunda forma é assumindo o papel de líder comunitária, festeira e bem articulada com artistas e políticos. Na cúpula do Bonde da Nem, formado por 20 pessoas, a linha de frente é composta por adolescentes. Eles são os soldados, olheiros e aviõezinhos. Com a prisão de Nem Gorda, a polícia acredita que o comando da quadrilha foi assumido por seu marido, Alex Brito das Neves, o Grilinho, que está foragido. (Correio)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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