O lote de Toddynho que causou reação em 29 pessoas no Rio Grande do Sul apresentou pH de 13,3, índice que se aproxima ao de materiais como água sanitária e soda cáustica, segundo informa o jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (5). A escala vai de 0 a 14. Segundo laudo da Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul, haveria outros lotes do achocolatado com o mesmo agente que provocou queimaduras em consumidores estado. A PepsiCo, fabricante do produto, no entanto, afirma que apenas um lote (L4 32), com 80 produtos no total, apresentou problemas. Os consumidores, a maioria crianças, sofreram queimaduras, irritação e lesões na mucosa da boca após ingerirem a bebida. O Toddynho teve a comercialização suspensa em todo o estado.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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