Oito homens armados e encapuzados assaltaram a agência dos Correios de Buritirama, a 720 km de Salvador, na manhã desta segunda-feira (3). Eles chegaram à cidade por volta de 10h após roubar um veículo de uma empresa que presta serviços à Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba). Enquanto uma parte do grupo rendia funcionários dos Correios e do Banco do Bradesco - uma agência postal que funciona dentro do prédio dos Correios -, o outro fez um cordão humano com cerca de 20 clientes em frente às agências, que ficam no mesmo prédio, para impedir a aproximação de policiais militares. A quadrilha conseguiu levar o dinheiro disponível nos Correios, mas não conseguiu assaltar o Bradesco, pois a chave do cofre, segundo a delegacia do município, fica em outra cidade. A ação durou cerca de uma hora. O valor roubado ainda não foi inventado pela empresa, segundo o delegado Mirosvaldo Menezes. "Devo ouvir o gerente dos Correios esta terça", diz. Na fuga, os bandidos levaram como reféns o gerente do Bradesco, três funcionários dos Correios e um cliente, que foram sendo liberados gradativamente em povoados da cidade. "Eles iam soltando os reféns aos poucos para se manter com certa segurança", explica o delegado. Também na fuga, o grupo abandonou o veículo roubado da empresa Premium e roubou outro carro, uma S10, que pertence a um funcionário dos Correios. Segundo o delegado Menezes, os bandidos estão sendo perseguidos até agora por policiais militares de Buritirama e de Barra. "A gente acredita que eles sejam de Barreiras, porque Barreiras e região têm uma fábrica de assaltantes de banco já conhecidos. Geralmente, os assaltos que acontecem da região, os bandidos vêm de lá", diz o delegado, que acredita que os assaltantes estejam fugindo justamente em direção a Barreiras. (Correio)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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