A Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul decidiu recolher todos os lotes do achocolatado Toddynho no Estado. O órgão está investigando quatro ocorrências de queimaduras na boca de pessoas que ingeriram o produto na região metropolitana de Porto Alegre. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pediu que a Secretaria da Saúde de São Paulo faça inspeção imediata na fábrica do achocolatado em Guarulhos (Grande SP). Segundo a Anvisa, há problemas em dois lotes do produto, com data de validade de 19 de fevereiro de 2012. O órgão disse ainda que a PepsiCo, responsável pela marca Toddynho, informou que houve falha na fabricação de lotes que foram enviados exclusivamente ao Rio Grande do Sul. São considerados suspeitos os lotes de L4 32 05:30 a L4 32 06:30. A Anvisa pede que não sejam consumidos produtos com essa numeração. Os primeiros resultados de análises feitas em laboratório indicaram que o achocolatado continha um PH considerado muito alto para um alimento. Em comunicado, a PepsiCo disse que cerca de 80 unidades de 200 ml do produto tiveram alteração e que imediatamente tomou medidas para tirá-las de circulação. A empresa pediu que os consumidores que precisarem de esclarecimentos liguem para o telefone 0800-7032222. Falou ainda que pauta suas ações "pela ética e transparência" e que segue "rigoroso controle de qualidade" em sua produção. (Folha)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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