O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou nesta segunda-feira (17) que recebeu apenas uma vez o policial militar João Dias Ferreira, que o acusa de receber propina em contratos firmados na pasta. Segundo ele, o encontro aconteceu quando era secretário-executivo da pasta e se deu a pedido do então ministro, Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal (DF). - A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que recebesse e firmasse o convênio. Segundo ele, a conversa com o policial militar aconteceu entre o final de 2004 e início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a federação brasiliense de Kung Fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Silva afirmou que o convênio foi celebrado devido à “experiência da entidade” em um trabalho social na cidade de Sobradinho (DF). Orlando Silva reiterou suas declarações de inocência em relação à acusação de recebimento de propina. Ele voltou a chamar Dias de “bandido”, disse que sua honra foi ferida e que deseja “restabelecer a verdade”. Além disso, destacou as medidas tomadas de pedir investigação junto à Polícia Federal e ao Ministério Público. Informou, ainda, ter pedido para apresentar pessoalmente suas explicações à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. (R7)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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