Na sua épica batalha para voltar a ter a força política de um passado não muito remoto, o partido Democratas resolveu roubar o laço da Mulher-Maravilha, Cissa Chaggas, e filiou a dançarina da banda LevaNóiz, de olho nas eleições para a Câmara Municipal de Salvador – ela integrava a liga do PSL há sete anos. Aliás, em 2012 o DEM tem se mostrado o partido mais gabaritado a dançar no próximo pleito, visto que o elenco ainda é reforçado pelo pequeno Pepy Safado (ex-Nossa Juventude) e Diogo Pretto(ex-BBB e ex-dançarino da Trupe Dance). Impulsionadas ou não pelo “Efeito Léo Kret”, as lideranças democratas fizeram de tudo, até o último momento, para capturar a musa do hit do carnaval 2011. “Então, foi tudo de última hora. Me procuraram e disseram que gostavam de meu trabalho e que eu me identificava com o projeto deles. Aí fizeram uma boa proposta e eu aceitei. Me filiei no último dia, no último momento”, explicou. Assim como com a “kriptonita”, a Mulher-Maravilha também fugiu quando questionada sobre qual seria a “boa proposta” oferecida pela legenda. “Então, quando eu falo boa proposta, são planos, projetos que são parecidos com o meu. Me identifiquei muito com o projeto do DEM. Eles trabalham muito com entretenimento, com essa classe artística...”, explicou. Cissa também não garante que buscará uma vaga de vereadora no próximo ano. “Então, pode ser que sim, pode ser que não. Eu quero ajudar as pessoas do meio artístico, que eu me identifico”, comentou. Embora a candidatura da super-heroína não esteja definida, de dançarina a jogador de futebol, é certo que não faltarão candidatos bizarros para o eleitor fugir, fugir.
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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