Na sua épica batalha para voltar a ter a força política de um passado não muito remoto, o partido Democratas resolveu roubar o laço da Mulher-Maravilha, Cissa Chaggas, e filiou a dançarina da banda LevaNóiz, de olho nas eleições para a Câmara Municipal de Salvador – ela integrava a liga do PSL há sete anos. Aliás, em 2012 o DEM tem se mostrado o partido mais gabaritado a dançar no próximo pleito, visto que o elenco ainda é reforçado pelo pequeno Pepy Safado (ex-Nossa Juventude) e Diogo Pretto(ex-BBB e ex-dançarino da Trupe Dance). Impulsionadas ou não pelo “Efeito Léo Kret”, as lideranças democratas fizeram de tudo, até o último momento, para capturar a musa do hit do carnaval 2011. “Então, foi tudo de última hora. Me procuraram e disseram que gostavam de meu trabalho e que eu me identificava com o projeto deles. Aí fizeram uma boa proposta e eu aceitei. Me filiei no último dia, no último momento”, explicou. Assim como com a “kriptonita”, a Mulher-Maravilha também fugiu quando questionada sobre qual seria a “boa proposta” oferecida pela legenda. “Então, quando eu falo boa proposta, são planos, projetos que são parecidos com o meu. Me identifiquei muito com o projeto do DEM. Eles trabalham muito com entretenimento, com essa classe artística...”, explicou. Cissa também não garante que buscará uma vaga de vereadora no próximo ano. “Então, pode ser que sim, pode ser que não. Eu quero ajudar as pessoas do meio artístico, que eu me identifico”, comentou. Embora a candidatura da super-heroína não esteja definida, de dançarina a jogador de futebol, é certo que não faltarão candidatos bizarros para o eleitor fugir, fugir.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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