No final da tarde de quinta-feira (13), uma casa na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, foi invadida por um assaltante. Entre os objetos levados, apenas um notebook e um roteador para internet. Seria mais um caso comum de assalto a domicílio, não fosse por um detalhe. Na fuga, o bandido esqueceu a mochila. Dentro dela havia a certidão de nascimento do suspeito, algumas roupas, uma Bíblia e dois alvarás de soltura deferidos no estado da Bahia. A polícia ainda procura o ladrão. A moradora da residência invadida, Maria Cristina de Oliveira, chegava em casa com as duas filhas, de nove e 14 anos, e uma vizinha. Ao se deparar com a porta de casa aberta, ela desconfiou que seu marido havia chegado do trabalho antes do horário habitual. Segundo o delegado Joaquim Braga Neto, da Delegacia de Maria Farinha, a dona de casa chegou gritando pelo marido que, coincidentemente, tem o mesmo nome do assaltante. Ao entrar em casa, ela chamou “Ricardo!”, e do lado de dentro da residência,uma voz diferente da de seu marido indagou: “O que é?”. Ao estranhar a voz, a dona de casa foi ver quem estava lá e, quando viu que era um ladrão desarmado, partiu para cima dele. O suspeito pegou uma faca e a ameaçou, fugindo em seguida. Só que o bandido esqueceu a mochila com seus documentos. A polícia não divulgou o nome do suspeito, dizendo apenas que ele é pernambucano e tem 30 anos. Caso seja preso e julgado, ele pode ser condenado pelo crime de furto, e pegar de um a quatro anos de prisão. (Uol)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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