A AGU (Advocacia Geral da União) derrubou na Justiça Federal a liminar que obrigava o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) a disponibilizar à correção das provas de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) já neste ano. A próxima edição do exame do governo está marcada para o próximo dia 22 e 23 de outubro. O pedido de liminar tinha sido aceito na 5ª Vara da Seção Judiciária do Maranhão em julho, após o Inep anunciar um acordo com o MPF-DF (Ministério Público Federal no Distrito Federal) em que se comprometia a oferecer vistas de provas, ou seja, acesso à correção do exame individualmente, por meio de arquivo digital, a partir da edição de 2012. O pedido de liminar obrigava o órgão do governo a disponibilizar este serviço já para os candidatos que vão prestar o exame neste ano. Mas, os advogados da União argumentaram que "a liberação do acesso a mais de 6 milhões de provas demandariam a aplicação de milhões de reais na aquisição de equipamentos e serviços, tendo em vista a necessidade de digitalização das mesmas, criação e disponibilização de portal de acesso à internet que permita o acesso simultâneo de milhões de pessoas". A Advocacia-Geral defendeu que essa obrigatoriedade colocaria em risco o Enem 2011, "por causa da ausência de recursos financeiros e de tempo para cumprimento da determinação judicial". Além disso, o governo alegou que a medida não prejudica os candidatos do exame deste ano, pois "os textos serão corrigidos por dois professores, de forma que se a diferença da nota for igual ou maior que 300 pontos, um terceiro corretor é escalado para corrigir a questão".
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários