Em julgamento de um mandado de segurança interposto pelo DEM, o juiz Ricardo D’ Ávila (5ª Vara da Fazenda Pública) reconheceu esta semana a ilegalidade do reajuste de 13,64% nas contas da Embasa, em vigor desde maio último. “Como é um julgamento de mérito, a Embasa tem de suspender imediatamente a cobrança do reajuste até que aconteça uma decisão contrária da Justiça, o que não acredito, porque o aumento é mesmo abusivo”, disse o deputado Bruno Reis, líder do bloco parlamentar DEM/PRP na Assembleia Legislativa. Em maio, Reis conseguiu uma liminar suspendendo o reajuste. No mês seguinte, a desembargadora Telma Brito, presidente do TJ-BA, acatou pedido do governo de suspensão da liminar. “Agora, depois de muita luta, restabelecemos a verdade. O aumento é vergonhoso porque a legislação prevê que o aumento tarifário não pode ser utilizado para custeio da ampliação dos serviços da Embasa”, disse o advogado Sandro Moreno, que ingressou com a ação na Justiça. O deputado Bruno Reis lembrou que, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, os reajustes promovidos pela Embasa oscilaram entre 51,1% e 131,2%. No mesmo período, o IPCA, índice que mede a inflação oficial, foi de 22,21%. “A Embasa quer usar o dinheiro da população não apenas para pagar suas obras, mas, principalmente, para bancar shows particulares e dar mimos para os seus funcionários”, afirmou Bruno Reis. (Imprensa Livre)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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