O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (10) que o primeiro passo para promover a reforma do ensino médio no Brasil seria acabar com o vestibular. O chefe da pasta classificou como um "grande mal" o processo seletivo para o ingresso no ensino superior brasileiro. "Se fosse bom, outros países também teriam. Nós estamos em um processo de substituição do vestibular pelo que tem de mais moderno no mundo, o exame nacional", afirmou, durante discurso no 1º encontro "Pensando o Desenvolvimento do Brasil - Desafios e Perspectivas para a Educação Básica", na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. Haddad disse ainda que é importante que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se torne obrigatório no país, mas ponderou que a decisão não cabe ao seu Ministério (MEC). "Isso cabe aos secretários estaduais de educação, que são responsáveis pela rede pública de ensino médio. O Enem é voluntário e ele só perde esse caráter quando o secretário toma a decisão de considerá-lo um componente curricular obrigatório", explicou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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