A chegada da população mundial aos sete bilhões de habitantes, que deve aumentar para mais de 10 bilhões em 2100, é uma grande conquista para a humanidade, mas também cria novos desafios importantes para evitar o aumento das desigualdades, considerou a ONU. Segundo o relatório sobre a Situação da População Mundial 2011, publicado nesta quarta-feira pelo UNFPA, o Fundo de População das Nações Unidas, as decisões que forem tomadas agora irão determinar se teremos um futuro saudável, sustentável e próspero ou um futuro marcado por desigualdades, decadência ambiental e retrocessos econômicos. Desafios - Atender a estes segmentos crescentes da população - os maiores de 60 anos são 893 milhões e podem chegar a 2,4 bilhões em 2050 - constituem dois dos grandes desafios, junto ao planejamento urbano, à gestão das migrações e dos recursos naturais. "As dinâmicas de mudança da população têm repercussões no desenvolvimento sustentável para todos", considerou o médico Osotimehin, ex-ministro de Saúde da Nigéria. A pressão deve aumentar ainda mais. Segundo as previsões da ONU, a Terra, que ganha agora cerca de 80 milhões de habitantes - ou o equivalente da Alemanha - por ano, somará outros 2,3 bilhões até 2050 e deve acabar o século com 10 bilhões, ou inclusive 15 bilhões, caso a desaceleração da fertilidade nos países de maior população seja menor que a prevista. Por isso, naqueles países onde o aumento da população é mais acelerado que o crescimento econômico, é importante facilitar o acesso aos serviços de saúde reprodutiva e de planejamento familiar. "A conquista de um planejamento estável é um requisito indispensável para o crescimento econômico planejado e o desenvolvimento acelerado", escreveu o diretor executivo da UNFPA. (Veja)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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