Um recém-nascido teve os olhos queimados após uma enfermeira aplicar colírio logo depois do parto, no Hospital do Servidor Público Municipal (na região central de SP), na última quarta-feira. A criança corre o risco de ter a visão prejudicada. Segundo familiares do bebê, o hospital informou que foi usado um medicamento à base de nitrato de prata no bebê. Esse tipo de colírio é utilizado para prevenir infecções causadas por bactérias e deve ser aplicado em todo recém-nascido, com concentração de 1%. O uso do medicamento é rotina em qualquer maternidade. Ainda de acordo com os pais da criança, logo após receber o colírio, o bebê ficou com os olhos bastante inchados e roxos. Resposta - A Secretaria Municipal da Saúde informou que afastou todos os profissionais envolvidos no atendimento do recém-nascido. Além disso, foi criada uma comissão para apurar a responsabilidade do ocorrido, segundo informações da pasta. A direção do Hospital do Servidor Público Municipal disse que está à disposição dos familiares para todos os esclarecimentos solicitados e que já conversou com o pai. De acordo com o Hospital São Paulo, o bebê fez duas intervenções para retirar o produto dos olhos e passa bem. Na próxima segunda-feira será feito um novo procedimento para avaliar os danos causados na visão, disse o hospital. Segundo a oftalmologista Denise de Freitas, que acompanha a criança, a queimadura pode provocar sequelas. Ainda não há previsão de alta hospitalar do bebê. (Agora)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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