Um recém-nascido teve os olhos queimados após uma enfermeira aplicar colírio logo depois do parto, no Hospital do Servidor Público Municipal (na região central de SP), na última quarta-feira. A criança corre o risco de ter a visão prejudicada. Segundo familiares do bebê, o hospital informou que foi usado um medicamento à base de nitrato de prata no bebê. Esse tipo de colírio é utilizado para prevenir infecções causadas por bactérias e deve ser aplicado em todo recém-nascido, com concentração de 1%. O uso do medicamento é rotina em qualquer maternidade. Ainda de acordo com os pais da criança, logo após receber o colírio, o bebê ficou com os olhos bastante inchados e roxos. Resposta - A Secretaria Municipal da Saúde informou que afastou todos os profissionais envolvidos no atendimento do recém-nascido. Além disso, foi criada uma comissão para apurar a responsabilidade do ocorrido, segundo informações da pasta. A direção do Hospital do Servidor Público Municipal disse que está à disposição dos familiares para todos os esclarecimentos solicitados e que já conversou com o pai. De acordo com o Hospital São Paulo, o bebê fez duas intervenções para retirar o produto dos olhos e passa bem. Na próxima segunda-feira será feito um novo procedimento para avaliar os danos causados na visão, disse o hospital. Segundo a oftalmologista Denise de Freitas, que acompanha a criança, a queimadura pode provocar sequelas. Ainda não há previsão de alta hospitalar do bebê. (Agora)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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