A Associação das Baianas de Acarajé e Mingaus (Abam) queixa-se da concorrência enfrentada diariamente com os restaurantes, delicatessens e supermercados da cidade. Segundo a presidente da associação, Rita Santos, elas estão perdendo espaço para esse tipo de comércio, que dispõe de privilégios dos quais elas não desfrutam. Afirma ainda ser difícil concorrer com estabelecimentos que têm mesa, cadeiras, ar-condicionado, garçons para servir clientes e a permissão de vender bebidas. “É injusto porque eles já vendem tudo. Estão tirando o ganha-pão da baiana, que só tem o acarajé para vender”, reclama. Estima-se que só em Salvador existam cinco mil baianas em atividade. Destas, 3.500 estão registradas na Abam. O número de baianas licenciadas computado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) é ainda menor. São 869, segundo informa o coordenador de fiscalização e licenciamento do órgão, Paulo Viana. Batalha - A Abam luta para a preservação da atividade nos moldes em que está regulamentada no Decreto Municipal nº 12.175/1998 e no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (Iphan). Para a associação, deve prevalecer o modo tradicional de venda: em tabuleiros de madeira, com vendedores devidamente trajados com as vestes tradicionais e sem nenhum tipo de modificação no nome ou na receita para o preparo do bolinho. (A Tarde)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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