Depois de tomar conhecimento na última sexta-feira (7) de um plano para matá-lo, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse nesta segunda-feira (10) que não pretende recuar de sua candidatura à prefeito do Rio de Janeiro, nas eleições do próximo ano. Em entrevista concedida à Rádio CBN, o deputado disse que não vai se intimidar diante das ameaças recebidas. Segundo documento da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, o ex-cabo da Polícia Militar, Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, que fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP), em setembro passado, estaria articulando um plano para executá-lo. O foragido receberia R$ 400 mil pelo feito. O parlamentar é muito visado por milicianos desde que presidiu a CPI das Milícia e levou dezenas de integrantes de grupos paramilitares para trás das grades. - Na última campanha tive que deixar de visitar comunidades dominadas por milicianos. Mas agora será diferente. Terei que ter um planejamento, mas vou enfrentar e fazer o que tem que ser feito. - declarou Freixo. Freixo contou também que, além de entrar em contato com o secretário de Segurança José Mariano Beltrame, já reforçou sua segurança pessoal. Estou com a segurança reforçada e tomo as minhas precauções. Estou mudando a rotina e o que nos resta é aumentar o cuidado - afirmou o deputado. Segundo ele, as ameaças se intensificaram depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli. (Fonte: JB)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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