Edmilson Bispo dos Santos Júnior, o Júnior, acusado de ser o maior traficante em atuação na região de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, recebeu alta do Hospital Clériston Andrade e foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Feira de Santana, onde permanece detido desde a noite desta sexta-feira (7). Ele foi atingido por oito tiros ao tentar fugir do cerco policial em uma operação na manhã de ontem. Júnior foi flagrado pelos policiais militares na companhia de outros sete homens na Ponte dos Três Riachos, em Cachoeira. O grupo reagiu à abordagem da polícia, dando início a uma troca de tiros. Segundo o delegado Laurindo Teixeira, titular da delegacia da cidade, Júnior tentou fugir correndo para um matagal, mas foi baleado. Júnior tentou fugir pelas matas, mas depois se apresentou, já ferido, na delegacia, sendo transferido em seguida para o hospital de Feira de Santana. Atingido com um tiro na cabeça, três no tórax, dois no braço, e dois nas pernas. De acordo com agentes da delegacia de Cachoeira, Júnior deve ser transferido para a unidade do Recôncavo nesta segunda-feira. Outro integrante da quadrilha, identificado como Lucas Santos da Silva, 21, também foi baleado na perna durante a troca de tiros e preso pelos policiais. Ele foi medicado e autuado pela delegada Carina Alves, titular da delegacia de São Félix que coordena as operações em Cachoeira na ausência do delegado Laurindo. O delegado titular estava em Salvador no momento da ação da PM. Lucas está custodiado na carceragem da Delegacia de Cachoeira. Ameaças - A operação que resultou na captura de Júnior foi desencadeada após ameaças do traficante. De acordo com o delegado Laurindo, ele pretendia soltar os presos e incendiar a delegacia da cidade nesta sexta-feira (7). “Ele tocou fogo em um bar que fica atrás da delegacia na semana passada. Ontem ele tocou fogo na casa de uma menina. E agora estava ameaçando tocar fogo na delegacia e soltar os presos que temos lá. Nós ficamos sabemos, eu comuniquei ao dr. Joaquim (coordenador da 3ª Coopin) falando dessa situação de perigo, falei com o major Lancelotti, e eles mandaram uma equipe para dar apoio”, diz o delegado. Júnior é o fundador do grupo criminoso primeiro Comando do Interior (PCI), em referência ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista criada na década de 1990, em São Paulo. Desde junho de 2010, quando fugiu da delegacia de Cachoeira, roubando uma pistola .40 do policial plantonista, ele passou a consolidar o grupo que comanda o tráfico de drogas no município, além de distribuir para cidades vizinhas. A população de Cachoeira propaga que Júnior, que é filho de Oxóssi, fechou o corpo em três terreiros de candomblé em Cachoeira, São Félix e Conceição da Feira. Dizem que até o delegado foi alvo de “trabalhos” do traficante. (Correio)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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