Agentes penitenciários e servidores do Conjunto Penal de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (31) e impediram a transferência de detentos do Complexo Policial Investigador Bandeira para a penitenciária. De acordo com o sindicato da categoria, a ação aconteceu em protesto pela carência de servidores penitenciários na unidade e a superlotação de presos em decorrência da interdição de três celas do Complexo Policial do município, ocorrida no último dia 18 em razão de uma rebelião no local. Eles criticam a decisão judicial que determina a condução de todos os presos flagranteados na cidade para o conjunto. Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb) em nota à imprensa, o diretor do presídio, Edmundo Memeri, afirmou que "há dez dias o presídio está recebendo presos sem parar". Para Roquildes Ramos, coordenador do Sinspeb, a categoria fez propostas para aumentar o efetivo da unidade, mas a secretaria nunca respondeu. O pedido de interdição das celas no Complexo Policial Investigador Bandeira foi feito pela Defensoria Pública de Feira de Santana. De acordo com informações do site Acorda Cidade, na manhã de hoje, seis suspeitos de praticar crimes na cidade foram apresentados na 2ª Delegacia e levados para o Conjunto, mas foram conduzidos de volta à unidade policial após ação dos manifestantes. Uma reunião foi marcada para a tarde desta segunda-feira entre os agentes e a Defensoria Pública para discutir a aceitação de novos presos pelo Conjunto Penal. A capacidade do conjunto penal é de 304 detentos, mas abriga atualmente mais de 800, segundo o Sinspeb. Seriam mais de 200 presos por pavilhão, que tem capacidade média para brigar 30 pessoas. (Correio da Bahia)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
Comentários