Agentes penitenciários e servidores do Conjunto Penal de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (31) e impediram a transferência de detentos do Complexo Policial Investigador Bandeira para a penitenciária. De acordo com o sindicato da categoria, a ação aconteceu em protesto pela carência de servidores penitenciários na unidade e a superlotação de presos em decorrência da interdição de três celas do Complexo Policial do município, ocorrida no último dia 18 em razão de uma rebelião no local. Eles criticam a decisão judicial que determina a condução de todos os presos flagranteados na cidade para o conjunto. Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb) em nota à imprensa, o diretor do presídio, Edmundo Memeri, afirmou que "há dez dias o presídio está recebendo presos sem parar". Para Roquildes Ramos, coordenador do Sinspeb, a categoria fez propostas para aumentar o efetivo da unidade, mas a secretaria nunca respondeu. O pedido de interdição das celas no Complexo Policial Investigador Bandeira foi feito pela Defensoria Pública de Feira de Santana. De acordo com informações do site Acorda Cidade, na manhã de hoje, seis suspeitos de praticar crimes na cidade foram apresentados na 2ª Delegacia e levados para o Conjunto, mas foram conduzidos de volta à unidade policial após ação dos manifestantes. Uma reunião foi marcada para a tarde desta segunda-feira entre os agentes e a Defensoria Pública para discutir a aceitação de novos presos pelo Conjunto Penal. A capacidade do conjunto penal é de 304 detentos, mas abriga atualmente mais de 800, segundo o Sinspeb. Seriam mais de 200 presos por pavilhão, que tem capacidade média para brigar 30 pessoas. (Correio da Bahia)
Harry Shibata, o legista da ditadura Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira após um processo de fritura que incluiu seu linchamento pelas milícias virtuais. Ex-ministro Nelson Teich Foi “o dia mais triste” da sua vida, definiu. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Bolsonaro defende o medicamento de maneira doentia, sem qualquer base científica. Há interesses econômicos — a Apsen, empresa farmacêutica que produz o medicamento, é de um empresário bolsonarista chamado Renato Spallicci. Há também uma necessidade doentia de tentar encontrar uma “cura” e o presidente da República ser o milagreiro. Bolsonaro pôs a faca no pescoço de Teich. “Votaram em mim para eu decidir. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver”, disse o presidente Bolsonaro (psicopata) numa live com empresários. Teich havia escrito no Twitter que “a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com bas...
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