O Secretário Municipal de Governo, Luciano Sepúlveda admitiu na manhã de quarta-feira (14), que o prefeito Luiz Amaral, “transmitiu informações equivocadas”, quando disse em entrevista coletiva à imprensa local, que as parcelas iniciais do empréstimo que está sendo proposto de R$ 21.840 milhões, para a execução de pavimentações de ruas em nove bairros, seriam no valor de R$ 300 mil mensais. De acordo com Sepúlveda, as cotas a serem saldadas através dos repasses mensais do FPM e ICMs, serão inicialmente no valor de R$ 200 mil, o que segundo ele, “não inviabilizará financeiramente a Prefeitura”. Antes de iniciar o pagamento do débito, o município terá um período de carência de 20 meses. O Secretário disse discordar do parecer do Controlador da Câmara, Augusto César Almeida Ribeiro, em relação ao prazo de tramitação do projeto nas comissões de Finanças e Justiça, após a aprovação do regime de urgência “não tem lógica no rito de urgência um projeto tramitar menos célere que um projeto comum”, disse. Luciano Sepúlveda conclamou os vereadores responsáveis pelo parecer do projeto que “usem o bom senso por se tratar de uma matéria de interesse da população”. Apontou como nobre a atitude do vereador João Cunha “que teve a coragem de se expor declarando ser contra o projeto, mesmo sabendo da impopularidade que a decisão pode lhe causar” e alfinetou, “enquanto nos bastidores comenta-se que tem deputado trabalhando contra o projeto. Seria interessante que ele fosse as rádios e dissesse ao povo que está contra o empréstimo”. Mesmo sem citar o nome, subentende-se que o parlamentar referido pelo Secretário, é o deputado federal Roberto Britto (PP). (Com informações do Jequié Repórter)
imagem da internet A votação do projeto de lei que prevê passe livre para deficientes físicos em ônibus intermunicipais, encaminhado para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo governador Jaques Wagner (PT), foi adiada para 2012. A retirada da matéria da pauta gerou protesto de cerca de 100 deficientes físicos que acompanhavam a sessão nesta terça-feira (20). O grupo tentou ocupar o plenário da Casa para forçar a votação, mas a manifestação foi contida por seguranças. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Zé Neto (PT), o projeto não foi votado por falta de acordo entre os parlamentares para dispensa de formalidades, como a tramitação pelas comissões. De acordo com informações do jornal A Tarde, a oposição à proposta partiu da própria bancada do governo, especialmente do deputado Ronaldo Carletto (PP), que também é empresário do setor de transporte intermunicipal.
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