O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou nesta segunda-feira (5) que a proposta do PT de regular os veículos de comunicação assusta porque não há democracia sem imprensa livre. Os petistas aprovaram neste domingo (4), durante o 4º Congresso Nacional do partido, uma moção que propõe a discussão do marco regulatório da mídia. “A partir do momento em que se colocam alguns tipos de restrições, como quer o PT, à imprensa e à sua concepção e ao poder de formulação e de questionamento de cada jornalista, é algo que representa uma restrição à determinação constitucional de que a imprensa é livre neste país”, afirmou. Segundo o jurista, medidas judiciais podem ser tomadas - tanto contra o jornalista quanto contra o órgão de imprensa - sempre que alguém achar que a liberdade de imprensa foi excedida. “O ordenamento jurídico brasileiro já prevê sanções contra quem incorrer em infrações ou crimes de imprensa. Agora, o que não se pode é, previamente, estabelecer políticas sobre como dever ser pautada à imprensa brasileira. Isso é censura. Isso, efetivamente, é negar esse valor fundamental da democracia que é a liberdade plena de imprensa”, criticou. Cavalcante citou ainda o exemplo de outros países que enfrentam problemas em relação à liberdade de imprensa. “Nós estamos vendo países aqui na América do Sul e em alguns lugares do mundo em que há restrições à liberdade de imprensa. São países que, infelizmente, não preservam esse bem maior para a democracia que é a liberdade de imprensa. A ordem não quer que esses maus exemplos de países totalitaristas, ditatoriais, venham para o Brasil”, afirmou.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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