A oferta de serviços e leitos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia sofrerá modificações nos próximos meses. Entidades beneficentes na área da saúde, também conhecidas como hospitais filantrópicos, terão que adequar o orçamento para atender à nova portaria do Ministério da Saúde. As unidades terão que equacionar disponibilidade de leitos, consultas e até faturamento, para garantir um percentual mínimo de atendimento pelo SUS a fim de se manterem com o título de entidade beneficente. O percentual não é fixo e varia de acordo com os tipos de serviços oferecidos. As determinações são da Portaria nº 1.970, de 16 de agosto e que foi debatida na última sexta-feira em Salvador por representantes do Ministério da Saúde e das filantrópicas. Na Bahia são pelo menos 66 entidades filantrópicas que atuam na área de saúde, segundo levantamento da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia (Fesf-BA). Todas aquelas que atuam pelo SUS, mas também com atendimento particular e por convênios, terão que rever a oferta de serviços.
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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