Os hospitais e postos médicos do Estado já estão disponibilizando para consulta do público a lista de todos os funcionários que trabalham no local. A medida visa desestimular servidores faltosos, conforme havia prometido o secretário de Administração, Manoel Vitório. As listas devem ficar em murais ou em pastas à disposição do público para consulta. Caso alguém constate que o funcionário cujo nome conste na escala de trabalho não está na repartição, deve procurar a chefia da unidade para reclamar. O sistema não estava funcionando, no entanto, nesta sexta-feira, 9, no Hospital Roberto Santos, um dos maiores da rede pública na capital baiana. Apenas as escalas de técnico em enfermagem, técnico em manutenção e vigilantes estavam numa sala restrita. A escala dos médicos não pôde ser consultada, pois um funcionário alegou que na lista estavam os telefones celulares dos profissionais. O secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, disse que a medida está inserida numa série de iniciativas que sua pasta vem adotando para melhorar o serviço prestado à população. “Nesse caso específico, a ideia é diminuir o absenteísmo que às vezes ocorre em alguns locais”. Solla explicou que o acompanhamento rigoroso da frequência é bom para o público e para o funcionário. Lembrou que a gratificação por frequência varia de 0% a 40% no vencimento do servidor e procurou desfazer a imagem de “gazeteiro” dos faltosos: “A falta pode ser justificada e, se houver razão, ninguém será punido”. (A Tarde)
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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