Pela terceira semana consecutiva o grupo Alimentação foi a classe de despesa que mais contribuiu para o avanço da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). A variação nos preços dos alimentos saltou de 0,55% para 0,80% entre a terceira e a quarta quadrissemana de agosto, pressionada por acelerações de preços em frutas (de 5,70% para 7,47%) e carnes bovinas (de 1,20% para 1,67%). Alimentação não foi o único grupo a mostrar avanço mais intenso de preços. Mais quatro classes de despesa mostraram queda mais fraca de preços ou taxa de inflação mais forte, no mesmo período. É o caso de Vestuário (de -0,63% para -0,33%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para 0,19%) e Transportes (de 0,08% para 0,11%). Apenas um grupo mostrou decréscimo em sua taxa de variação de preços: Despesas Diversas (de 0,04% para -0,04%). Já o grupo Habitação manteve a mesma taxa de inflação (0,38%). Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em limão (104,85%); aluguel residencial (0,72%); e leite tipo longa vida (2,66%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em batata-inglesa (-21,39%); alho (-10,38%); e cebola (-10,01%).
A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (7) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios.”Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a ...
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